A oposição interna constante está na moda no nosso partido? É "fashion" deitar líderes abaixo?
Não. O que devia ser ser “fashion” no nosso partido é o debate político. A luta contra o populismo e o culto de personalidade dos líderes. O combate sem tréguas à corrupção, a obrigação de ser exigente e dar aos portugueses uma política fiel ao nosso programa e à nossa História. Quando isso não se passa é obrigação de todos os militantes demarcarem- se do afastamento do nosso programa e da nossa tradição.
Uma das lições desta Universidade de Verão foi que política sem transmissão da mensagem não é política, especialmente no Mundo actual. Na sua opinião, a partir de que momento é que a imagem se sobrepõe ao conteúdo, deixando os cidadãos de conseguir fazer uma avaliação racional de um determinado político?
É sabido que tem algumas reservas quanto às juventudes partidárias. Estando hoje a participar numa "Universidade" de formação ao futuro da defesa e participação política e social dos jovens, maioritariamente da JSD, esclareça-nos sobre essas reservas e a veracidade das mesmas ou não. Obrigado.
Afirmou no passado que a criação das MSD'a não era mais que criar mais um sindicato de voto semelhante a outras estruturas existentes (JSD, TSD; etc...). Não acha que o PSD em geral é ele próprio um sindicato de voto na definição abstracta do partido?
É um dos grandes críticos internos do nosso partido. Independentemente da sua vontade ou "ambição" em ser Presidente do partido, mas colocando "hipoteticamente" essa hipótese, o que faria pelo partido? O que gostaria de mudar? Qual seria a sua atitude política tendo em conta o panorama nacional, para as eleições que se aproximam?
Sabendo que o Acordo Ortográfico promulgado pelo Presidente da República, vai ser um "ataque" à nossa cultura linguística, que medidas propõe para impedirmos que este acordo vá para a frente?
Numa entrevista ao DN disse que por vezes sentia que tinha "mais poder" por algo que escreva no "Abrupto" "do que se fosse Secretário de Estado de alguma coisa". Este exercício de poder "informal" é mais gratificante? Porquê o afastamento da chamada "política activa" ou do exercício "formal" de poder?
Numa altura em que Portugal se encontra numa crise declarada, qual o sector que acredita ser mais preocupante, a Saúde ou a Educação? Uma vez que são duas áreas que estão na ordem da do dia!
Sr. Dr. José Pacheco Pereira, qual é a dua opinião sobre a recente polémica do caso Paulo Pedroso? Será uma condenação justa o Estado português ter de pagar uma indeminização (ao que parece superior à que é aplicada nestes casos em três vezes mais)? Não? Verifica-se aqui abuso de poder?
O Deputado Paulo Rangel denunciou na Assembleia da República um ambiente de claustrofobia democrática que atinge a sociedade portuguesa. O Dr. José Pacheco Pereira tem denunciado publicamente as manobras de propaganda e de controlo da opinião pública do Governo. Na sua opinião, o que deve fazer o PSD para combater esta situação?
O interior continua sistematicamente a sofrer com políticas cerradas que apenas constrangem a desertificação rural. Além disto, as pequenas, médios e até maiores empresas estão cada vez mais sufocadas no limiar do encerramento, solução? Será que se terão de mudar para o país vizinho?
É acusado de ser um militante cuja intervenção política prejudica muitas vezes o partido. Tem contribuído para passar uma imagem de desunião do partido cujo apogeu se deu quando no seu blogue virou a seta do partido ao contrário. Hoje voltaria a fazer o mesmo?
Qual dos cenários será preferível: Um líder que torne um partido unipessoal, mas que marque bem a sua imagem, intervindo constantemente; ou um vídeo mais silêncioso que consiga no entanto enriquecer a imagem geral da união do Partido?
10.00 - Avaliação da UNIV 2008
12.00 Sessão de Encerramento da UNIV
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