Dr. Pedro Rodrigues
Quando terminares o teu mandato como Presidente da JSD pelo que gostarias de ser recordado? (por que medida, tomada de posição, mudança real no país, etc) Não pretendo ser recordado por nenhuma medida em especial. Gostaria que no final do meu mandato fosse claro que a JSD se afirmou como uma estrutura preocupada com os anseios e ambições da juventude portuguesa, não só ao nível da denuncia da falta de políticas do governo, mas também através da defesa das nossas próprias propostas. A minha ambição é colocar a JSD junto dos jovens portugueses, entender e interpretar as sua preocupações e defender intransigentemente a adopção de politicas sérias ao nivel da educação, emprego e habitação.
Dr. Rui Rio
Acredita que um político que seja firme nas convicções e não ceda ao facilitismo e, por outro lado, a lobbies de toda a ordem, paga um preço elevado?
Um político que seja firme nas suas convicções e adverso a facilitismos pode, efectivamente, pagar um preço elevado, mas também pode receber um “benefício” elevado.
Quando assumimos um cargo político, devemos ter a forte preocupação de levar a cabo as medidas que entendemos necessárias para melhorar a sociedade. Não devemos nunca ter uma extrema preocupação com a nossa manutenção no poder, dando prioridade ao calculismo. Temos, portanto, a obrigação de correr riscos e de não fugir às dificuldades. E quem corre riscos tanto pode perder como ganhar, depende de muitos factores.
Dr. Alexandre Relvas
Enquanto militante do PSD e interessado na história política nacional, tenho sentido ao longo dos anos uma grande dificuldade em encontrar literatura sobre o pensamento político do nosso fundador Sá Carneiro. Enquanto Presidente do IFSC vai IMPLEMENTAR medidas para colmatar uma falha tão premente como esta?
O pensamento político de Sá Carneiro é uma referência nacional e do PSD. No IFSC estará disponível a obra do Dr. Sá Carneiro e vamos promover um debate sobre o pensamento do fundador do PSD e sobre os desafios actuais do PSD.
Prof.Dr. João de Deus Pinheiro
A Europa e os Estados Unidos têm andado desavindos de alguns anos a esta parte. Na sua opinião a verdadeira razão, como alguns adiantam, para este desencontro, terá unicamente a ver com um anti-americanismo primário, muito em vago nas "esquerdas" europeias, ou haverá uma razão de fundo e mais fulcral?
(Resposta conjunta)
Durante a chamada "guerra-fria" (ou conflito E-W) a percepção da ameaça do bloco soviético era clara e inequivocamente partilhada pelos dois lados do Atlântico. Com a implosão do bloco soviético a percepção das ameaças (terrorismo, contrafacção, conflitualidade regional, subdesenvolvimento,...) é diferente nos EUA e na UE.
Ora, de preocupações diferentes, resultam estratégias diferentes.
Acresce que a UE tem (mal, quanto a mim) favorecido em exclusivo o "soft power" (diplomacia, sanções económicas,...), deixando o "hard power" (poder militar e logístico) nas mãos dos EUA. Assim, agindo em conjunto são poderosos mas, um sem o outro fica com "capitis diminutius"
É desejável que, se quiser ter mais peso nas questões internacionais, a UE aumente as suas capacidades próprias de defesa e de logística. É também desejável que os EUA assentem mais a sua política nas instituições multilaterais.
Julgo que qualquer que seja o próximo Presidente dos EUA, é o que tenderá a suceder.
Miguel Relvas
É conhecida a sua defesa acérrima da Regionalização. Não crê que ao se tentar resolver um problema real e que carece de solução se crie um outro mais grave através do aparecimento de uma classe política regional que não tenha nunca o interesse nacional em conta, e actue sempre como "deputado do queijo limiano"?
Dr. José Manuel Durão Barroso
Os políticos europeus têm medo dos seus concidadãos?
Pergunto isto pois creio que desde o processo falhado da chamada Constituição Europeia, e agora com o "não" irlandês ao Tratado de Lisboa, políticos europeus e cidadãos andam de costas voltadas, parece que os políticos não são capazes de dizer porque é que a Europa unida continua a valer a pena, e porque precisamos de mudar o seu modo de funcionamento?
Dr. José Pacheco Pereira
Uma das lições desta Universidade de Verão foi que política sem transmissão da mensagem não é política, especialmente no Mundo actual. Na sua opinião, a partir de que momento é que a imagem se sobrepõe ao conteúdo, deixando os cidadãos de conseguir fazer uma avaliação racional de um determinado político?
Dr. Pedro Passos Coelho
Como responde àqueles que dizem que as suas propostas não são correctas e não passam de uma compêndio de lugares comuns que surgem na imprensa?
Vanessa Fernandes
Considerando, como considero, a Vanessa Fernandes um exemplo de abnegação, espírito de luta e sacrifício, que conselho daria aos políticos portugueses para que sirvam melhor a sua pátria?
Achei Curioso
Às 2h43 da manhã, do dia 4 de Setembro, o Director e o Jornalista da UV partilhassem sonoras gargalhadas enquanto os "pobres" Uvianos se encontravam mergulhados nos seus trabalhos de grupo e de tal modo sedentos de uns segundos de Chill-out, terem participado na gargalhada, mesmo sem saber qual a piada!
Nos impressos distribuídos no primeiro dia para as sugestões haja possibilidade do mesmo ser anónimo, mas vi impresso na folha, de modo bem visível, o nosso nome!
Achei curioso que no distrito do magnata do café português, não tenhamos até agora conseguido tomar um café aceitável no nosso simpático Hotel.
Que o chef do nosso Hotel tenha uma especial atenção para com a dieta do Jorge Varanda, dado que ao almoço o bolo de chocolate aparece apenas como sobremesa dia sim, dia não.
Sugestões
Na sala de conferências temáticas se tomem medidas contra o barulho de fundo que habitualmente vai em crescendo à medidade que corre a sessão e que se gera mais na parte detrás da sala, e ainda que não seja permitido a marcação antecipada de lugares para que todos os grupos tenham a oportunidade de se sentarem nas filas da frente.
Só posso imaginar o volume de trabalho que os serviços têm, por isso, não interpretem mal o que vou dizer. Peço-lhes o favor de minorarem ao máximo as gralhas aquando da passagem das perguntas em escrito para suporte informático É que algumas das gralhas são inócuas, mas outras quando lidas pelos oradores podem levar os mesmos a pensar que temos uma iliteracia funcional na língua portuguesa (ex. da pergunta a Alexandre Relvas: foi trocada a palavra IMPLEMENTAR por INCITAR).
Outro ponto: na edição do JUV a minha pergunta a João de Deus Pinheiro apareceu como respondida e não aparece no portal.
Bem hajam e obrigado.
Sugiro que em próximas edições da UV os coordenadores dos grupos sejam obrigatoriamente eleitos por voto secreto pelos elementos do grupo dado que se trata de uma eleição sobre pessoas.
Voltando à questão da eleição por voto secreto do coordenador dos grupos e à resposta que o Director Carlos Coelho teve a amabilidade de me dar, gostaria de acresecentar que concordo plenamente com as "missões", e sugiro que no fim das mesmas, se eleja, então, o coordenador pelo voto secreto.
Na próxima edição da UV deveria haver uma conferência sobre ciência política que focasse especialmente as matérias das formas de governo, dos diferentes tipos de partidos e dos meios de participação política. Obviamente com um orador ao nível da qualidade que a UV nos habitou.
A TV UV só pode ser classificada como um êxito! Mas tenho uma sugestão para próximas edições: que em cada quarto se coloque equipamento do tipo da TV Cabo que permita cada um de nós escolher os vídeos a ver e interagir com a TV UV. Tenho perfeita consciência que isso implica um elevado investimento, mas fica a ideia para o futuro.
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