Dr. Pedro Rodrigues
Durante a Universidade de Verão não é possível abordar, obviamente, todas as áreas de interesse e por isso aproveito este espaço para introduzir uma questão relacionada com as Autarquias.
É do meu entender que qualquer dirigente autárquico tem de compreender claramente o objecto com que trabalha. Um qualquer território nacional ou internacional é regulado por inúmeras regras e factores urbanos, ambientais , sociológicos , económicos, etc. Não vale a pena tentar negarmos que só através do aconselhamento dos órgão internos das autarquias estamos aptos a entender as origens, o funcionamento e as causas dos mesmos. Ilustro com uma citação de Confúcio do séc. IV a.c. - "oiço e esqueço, vejo e lembro, faço e compreendo." .
Num panorama actual onde se assiste à falta de sensibilidade de alguns políticos para algumas das áreas referidas e estando nós aqui hoje em formação, em aprendizagem, para que possamos no presente e no futuro dignar o partido e o país é para mim o momento oportuno para colocar a questão.
Tal como o médico mexe com o nosso organismo, um arquitecto com as nossas casas, o advogado com as nossas leis porque só eles tem a formação e capacidades atribuídas para os respectivos exercícios.
Não seria responsável introduzir requisitos mínimos, através de licenciaturas, pós graduações, mestrados ou outro tipo de formações, desde que rigorosamente validadas e avaliadas, nas candidaturas e exercício do Poder Autárquico?
Caro André sou da opinião que o exercício de cargos públicos, designadamente cargos autárquicos, exigem de facto um conjunto de caracteristicas. Todavia, não me parece que os mesmos sejam transmitidos exclusivamente através da obtenção de graus académicos. O dominio de conceitos teóricos é importante mas é igualmente determinante a noção de serviço público e a experiência. E, isso não se obtem com graus académicos. Em suma, parece-me que estipular requisitos minimos para os candidatos não me parece que solucionasse o problema da falta de preparação e de credibilidade dos nossos autarcas.
Dr. José Manuel Durão Barroso
Numa Europa que se encontra em redefinição das suas áreas, estratégias e trunfos no mercado global, quais deveriam ser as melhores apostas das PME's portuguesas num futuro próximo?
Dr. José Pacheco Pereira
É sabido que tem algumas reservas quanto às juventudes partidárias. Estando hoje a participar numa "Universidade" de formação ao futuro da defesa e participação política e social dos jovens, maioritariamente da JSD, esclareça-nos sobre essas reservas e a veracidade das mesmas ou não. Obrigado.
Vanessa Fernandes
Das qualidades necessárias para levar a cabo com responsabilidade e rigor a representação da nossa nação , tal como o tem feito de forma tão exemplar, independentemente da área desportiva , quais são as que mais destaca e entende como necessárias numa atitude global?
Sugestões
Visto que toda ou a maior parte da documentação entregue durante a Universidade de Verão existirá em formato digital, venho sugerir que em próximas edições fosse enviada essa mesma informação via e-mail. Especialmente os calendários de intervenções e documentação dos mesmos. Não apenas para facilitar , como também para organizar ou preparar as aulas e respectivas questões aos convidados e temas previamente. Melhorando assim a compreensão e aprofundamento das mesmas.
atenciosamente
Alguns de nós por natureza pessoal estão aqui não só pelo crescimento pessoal mas por um crescimento global e cooperativo.
É do nosso interesse partilhar com os que nos rodeiam, especialmente nas nossas secções, tudo o que aqui aprendemos e por isso sugiro que no final das Universidades de Verão se forneça toda a informação e apresentações possíveis que passou por nós ao longo de toda a universidade em formato digital.
Prevendo que este tipo de compilação e gravação seja demorado e dispendioso sugiro também que a mesma seja paga, se necessário e enviada posteriormente.
10.00 - Avaliação da UNIV 2008
12.00 Sessão de Encerramento da UNIV