conferencista
 
 
 
  Dr. José Pacheco Pereira
 
   
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Nasceu no Porto em 6 de Janeiro de 1949 é um historiador, professor universitário e comentador político português.

Reside na Marmeleira e a sua biblioteca, com cerca de 60.000 títulos, é possivelmente a maior biblioteca privada portuguesa.

É licenciado em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1978).

Iniciou, desde cedo, a sua actividade política, militando em movimentos de oposição ao anterior regime (nomeadamente o PCP-ML, de inspiração maoísta, de cuja secção Norte foi fundador), tendo vivido algum tempo na clandestinidade. Recolheu, classificou, organizou e estudou de forma sistemática documentação sobre a vida política portuguesa, tendo lançado a revista Estudos sobre o comunismo: Boletim de estudos interdisciplinares sobre o comunismo e os movimentos comunistas em 1983. Com João Carlos Espada e Manuel Villaverde Cabral, fundou em 1984 o Clube da Esquerda Liberal. Em 1986, apoiou activamente a primeira eleição presidencial de Mário Soares.

Foi deputado pelo Partido Social Democrata durante três legislaturas, tendo sido líder parlamentar e presidente da comissão política distrital de Lisboa deste partido. Foi membro da Delegação da Assembleia da República à Assembleia da NATO e Presidente do Subcomité da Europa de Leste e da ex-URSS da Comissão Política da Assembleia do Atlântico Norte. Foi também Vice-Presidente do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação.

Em 1995, foi o cabeça de lista pelo circulo eleitoral de Aveiro, nas eleições legislativas que culminaram na vitória do Partido Socialista, então dirigido por António Guterres. Pacheco Pereira enfrentou nessa eleição, entre outros, Paulo Portas e Carlos Candal. A disputa desse círculo foi uma das mais polémicas, sendo a razão dessa polémica o Breve manifesto anti-Portas em português suave, da autoria de Carlos Candal. Em 2002, foi cabeça de lista pelo círculo eleitoral do Porto, nas eleições legislativas que culminaram com a vitória do Partido Social Democrata, então dirigido por Durão Barroso. Contudo, por ser na altura deputado europeu, não assumiu o cargo de deputado na Assembleia da República. Foi Vice-Presidente do Parlamento Europeu entre 1999 e 2004.

Em 2004 foi nomeado embaixador de Portugal na UNESCO. Um mês após a divulgação de que iria ocupar este cargo, quando se soube que Santana Lopes iria substituir Durão Barroso como primeiro-ministro, demitiu-se por não querer ficar na dependência funcional de um governo que pretendia criticar.

É colaborador regular da imprensa escrita (actualmente é cronista do jornal Público e da revista Sábado, tendo sido no passado colaborador do Semanário e do Diário de Notícias) e é comentador político de televisão, nomeadamente na Quadratura do Círculo, na SIC Notícias, programa que sucedeu ao Flashback da TSF. Na blogosfera, assina os blogues Abrupto e Estudos sobre o Comunismo. É ainda docente no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), tendo também sido docente na Universidade Autónoma de Lisboa.

Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 10 de Junho de 2005, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio.

É um dos signatários da Petição em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico que decorre em Portugal.

Obras

As lutas operárias contra a carestia de vida em Portugal: a greve geral de Novembro de 1918 (Portucalense Editora, 1971);
Conflitos sociais nos campos do sul de Portugal (Publicações Europa-América, 1983);
1984: a esquerda face ao totalitarismo, com João Carlos Espada (Moraes, 1984);
A sombra: estudo sobre a clandestinidade comunista (Gradiva, 1993);
O nome e a coisa: textos dos anos 80 e 90 (Editorial Notícias, 1997);
Desesperada Esperança e outros textos (Editorial Notícias, 1999);
Álvaro Cunhal, Uma Biografia Política. Vol. I: Daniel, O Jovem Revolucionário (1913–1941) (Círculo de Leitores, 1999);
Álvaro Cunhal, Uma Biografia Política. Vol. II: Duarte, O Dirigente Clandestino (1941–1949) (Círculo de Leitores, 2001);
Vai pensamento: ensaios e outros textos (Quetzal, 2002);
Álvaro Cunhal, Uma Biografia Política. Vol. III: O Prisioneiro (1949–1960) (Círculo de Leitores, 2005);
Quod Erat Demonstrandum — Diário das Presidenciais (Julho 2005 – Janeiro 2006) (Alêtheia, 2006);
Portugal: Identificação de um país, com Maria Filomena Mónica, Miguel Portas, Boaventura Sousa Santos e Fátima Campos Ferreira (Relógio d’Água, 2007);
O paradoxo do ornitorrinco (Alêtheia, 2007);
“O um dividiu-se em dois”: Origens e enquadramento internacional dos movimentos pró-chineses e albaneses nos países ocidentais e em Portugal (1960–1965) (Alêtheia, 2008).

   
  Intervenções
   
Jantar-Conferência com o Dr. José Pacheco Pereira
   

 

 

 

 

 
10.00 - Avaliação da UNIV 2008
12.00 Sessão de Encerramento da UNIV