PARTICIPANTES
 
 
 
  Paula Coutinho
27 anos
   
Grupo Encarnado
Distrito:
Aveiro
Concelho:
Aveiro
Hobbie:
Desenhar
Animal:
Cão
Comida:
Cozido à Portuguesa
Música:
Porto Sentido - Rui Veloso
Livro:
As Intermitências da Morte - José Saramago
Filme:
Sexto Sentido
Gostaria de Ser:
Primeira-Ministra
     
    Intervenções
   
Políticas Sociais: Respostas urgentes e sustentadas
As Fronteiras do Direito: Direito, Direitos e Questões moralmente controversas
     
    Pergunta a ...
   
Dr. Pedro Rodrigues
Cada vez mais se vêm os jovens desatentos ou mesmo sem interesse pela política. Que medidas acha que deverão ser tomadas no sentido de incentivarem os jovens a participarem mais activamente na sociedade?
Os jovens não revelam menores índices de participação cívica que os demais estratos da sociedade portuguesa. Aliás, é curioso que todos os estudos sociológicos que têm por objecto a análise do comportamento juvenil revelam que são os jovens que revelam maiores índices de participação cívica. São os que mais participam em associações cívicas, que mais se mobilizam em acções de voluntariados e os que mais se motivam por causas.

A nossa geração não está menos motivada para a participação política do que as gerações anteriores. Todavia, demonstram-se menos motivados do que outros estratos da sociedade para a participação partidária.

O mal, creio, está no funcionamento das organizações partidárias, no seu discurso e nas suas prioridades. Estas não correspondem às preocupações e prioridades da juventude portuguesa.

Nesse sentido, o grande desafio dos actores políticos, em especial da nossa geração, é reinventar os mecanismos de organização e participação dos jovens, de forma a potenciá-la. As necessidades, expectativas e os anseios da nossa geração são diferentes do passado. Os paradigmas mudaram: não são os mesmos de há 30 ou há 50 anos. Então se tudo mudou por que razão os partidos não mudaram a sua organização e interacção com os cidadãos?
Dr. Pedro Rodrigues
Os media falam diariamente da insegurança, dos assaltos que assombram o país. Se fosse Ministro da Segurança, que medidas tomaria para atenuar a falta de segurança? Acha que esta insegurança têm alguma coisa haver com o fosso que existe entre a chamada classe baixa e a classe alta?
O problema insegurança e da delinquência juvenil é um dos principais flagelos da nossa sociedade. Deve ser combatido de forma estrutural e não através da análise de questões avulsas. Um jovem delinquente é, na maioria das ocasiões, alguém que não teve oportunidade de ser incluído na nossa sociedade.

Em Portugal a igualdade de oportunidades é uma miragem. Não há igualdade de oportunidades no acesso à educação. Não há igualdade de oportunidades no acesso ao emprego. Não há igualdade de oportunidades no acesso à habitação.

O sistema de educação não demonstra ser atractivo e não cumpre a tarefa de inclusão. Por isso, e do nosso ponto de vista, o combate à delinquência juvenil passa pela séria aposta num sistema de educação que permita ao jovem ter oportunidades reais na sociedade portuguesa. Que permita o acesso ao emprego e à habitação.

Não é pela repressão que estruturalmente se combate a delinquência juvenil, mas sim através da inclusão e da promoção da igualdade de oportunidades.

     
    Achei Curioso
   
  • Achei curioso termos uma UVTV onde resume os momentos altos do dia!
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    10.00 - Avaliação da UNIV 2008
    12.00 Sessão de Encerramento da UNIV